sábado, 29 de maio de 2010

Gladiador

Gladiator 1 Colegas, nas próximas semanas retomaremos nosso projeto. Como sabem pelo aviso que afixei nas salas, estou ocupado com outra atividade da escola nas noites que dispomos do laboratório para as nossas exibições. Mas já voltaremos com chave de ouro.

Como já tinha antecipado em outra postagem, chegou a vez de assistirmos a um clássico contemporâneo, O Gladiador. Esse é o terceiro filme do diretor Ridley Scott que exibimos. Acredito que muitos de vocês já tenham vista esse filme, posto que é notória sua popularidade. Mas raramente vemos apelo popular aliado a excelência técnica e artística. Por isso acredito que esse filme mereça ser revisto. Mas, claro, aqueles que ainda não viram, aproveitem a chance.  gladiator 4

O diretor Scott e o ator Russel Crowe acabaram de fazer mais um filme juntos (o quinto da parceria iniciada com o Gladiador), onde retomam com nova abordagem a lenda de Robin Hood. No filme que iremos exibir os dois se lançaram num projeto ambicioso: recriar a ambiência do império romano num épico com todas as características que fizeram desse gênero um dos mais populares das décadas de 50 e 60, mas que estava praticamente sepultado em 2000, época da filmagem. O resultado é arrebatador.

Os episódios narrados no filme estão entre 180-190 d.C., correspondente ao período posterior ao governo do imperador Marco Aurélio, o imperador filósofo, adepto do estoicismo. Ele pregada a modéstia e humildade. É o autor da obra Meditações.

Como é comum na obra de Ridley Scott, ele mescla fatos reais e comprovados historicamente, com personagens fictícios, e muitas vezes “encaixa” o roteiro nas situações pretendidas pela ação, o que torna a obra perigosa para aqueles que acham que o cinema pode substituir simplesmente a aula de História. gladiador 2

Bem, durante o reinado de Marcus Aurelius (Richard Harris), o imperador desperta a ira de seu filho Commodus (Joaquin Phoenix) ao tornar pública sua predileção em deixar o trono para Maximus (Russell Crowe), o comandante do exército romano. Sedento pelo poder, Commodus mata seu pai, assume a coroa e ordena a morte de Maximus, que consegue fugir antes de ser pego e passa a se esconder sob a identidade de um escravo e gladiador do Império Romano.

Deixando de lado a factualidade e os discursos historiográficos, o filme merece ser visto como um representação fiel do ambiente de poder em Roma, de seus vícios e de suas insistente presença entre nós. gladiador 3

Passarei nas salas e avisarei a data da exibição. Conto com a presença de vocês. Aguardo também a participação aqui no blog dos demais interessados na relação entre História e cinema.

Agradeço a participação de todos. Assistam o trailer do filme: