segunda-feira, 13 de junho de 2011

Guerra de Canudos no CineHistória

cartaz do filme

O Projeto História e Cinema tem como tema este mês a Guerra de Canudos, um dos eventos da história brasileira que nós podemos chamar de emblemático. Canudos é o momento em que as disparidades sociais chegaram as vias de fato. E o que nasce de Canudos certamente não é um outro país, mas tristemente, a exacerbação de uma estratégia elitista de governo, é a confirmação histórica de um abismo que se acentuaria com os passar dos anos.

Conselheiro 1

Fundada por Antonio Vicente Mendes Maciel, o Antonio Conselheiro, o Arraial do Belo Monte, próximo ao rio Vaza Barris, no interior baiano, constitui-se numa experência coletivista ameaçadora para a elite dominante, uma ferida que deveria ser sumariamente extirpada, mas que inesperadamente resistiu. Seu discurso messiânico e antirepublicano reuniu no Belo Monte um contingente estiCombatentes 1mado em trinta mil pessoas, na maioria camponeses desesperançados e fatigados de serem explorados nas fazendas da região. Após incessantes batalhas, Canudos cai em novembro de 1897. Diante de seis mil combatentes bem armados, jaziam 400 ainda vivos sobre milhares de corpos, que representavam o Brasil dos derrotados, submetidos a nação dos “homens bons”. 

O filme Guerra de Canudos, dirigido por Sérgio Rezende e lançado em 1997, retrata a trajetória de Antonio Conselheiro desde o início das pregações, a arregimentação dos seguidores, a construção do arraial, e sua posterior destruição. Uma superprodução do cinema brasileiro, Guerra de Canudos contou com um orçamento que permitiu uma recriação eficiente das cenas de batalha, dando-nos uma ideia mais precisa da dimensão dos eventos.

montagem de filmes

Na ocasião, vamos fazer também o lançamento do cordel Canudos: um sonho de liberdade, do nosso colaborador Zé Santana. Essa é a segunda vez que um filme exibido no cinehistória nos dá tal oportunidade. Zé Santana, através de seus versos, reconta a trajetória de Canudos e nos proporciona também esse casamento entre Cinema e Literatura.

filme 1

Pessoal, obrigado pela presença de todos na exibição do filme Tempos Modernos. Foi uma noite inesquecível proporcionada pelo genial Charles Chaplin. Tenho convicção que ao lado das risadas quase ininterruptas, pudemos refletir a respeito da mecanização do homem no processo de produção capitalista.

Obrigado mais uma vez as professoras que trabalharam o tema em suas aulas e em especial agradeço a presença dos nossos ex-alunos Valdir Estrela, agora acadêmico de Geografia e Francisco Cruz, que visitava as nossas dependências depois de um hiato de 35 anos.

DSC00246DSC00247  

Espero a participação de todos que viram Guerra de Canudos. Vamos discutir um pouco sobre o filme e sobre os eventos nele tratados. Fico aguardando! 

10 comentários:

  1. A GUERRA DE CANUDOS - Foi realizado ontem no cine história com a participação de muitos alunos do EJA professores e alguns alunos do preveste, e da URCA. Nessa realização O CINEMA fez unidade com O CORDEL, foi um duplicidade que deu muito certo, eu fico muito agraciado de trazer um tema que fez parceria no CINEMA, claro, no cine história do CEJA, num momento educacional, na Brejo Santo-Ce.Eu Zé Santana escrivi o cordel: GUERRA DE CANUDOS, UM SONHO DE LIBERDADE..., já fiz segunda edição, e já estou pensando na terceira, mas só depois de mais dois cordéis que vem aí de suma importância também, para Julho/agosto.
    Falando mais um pouco sobre o momento, lançamento, CINEMA E CORDEL, foi fantástico, tive mais uma vez a felicidade explanar uma palestrta sobre esse guerra desigual e, do efeito que o cordel teve lá fora, onde até o professor Josemar relatou, santo de casa não obra milagres, um trabalho grandioso de um cordel era para se aplaudido mais pelo povo de Brejo Santo do que em outras cidades. Eu revelei já tem muitos que apoiam, e é uma minoria que tenta me fazer de bobo, agora já cairam na real, porque avancei em 10 cidades e ainda em outra estado, RGN, na cidads querida de NATAL.
    Quem viu o lançamento e a palestra do poeta Zé Santana, viu o documento que completei o escritor, EUCLIDES DA CUNHA, em OS SERTÕES, tudo que faço é como se diz em español, EL LOMBRE EN ESTUDIO( O homem em estudo), porque o que faço é fruto de muito estudo, e aplico o DOM poético que DEUS me deu.
    E ái nas páginas do Cine história, em documento ontem, CINEMA E CORDEL, num belo papel.
    Agradecemos a todos apoio da equipe CEJAS,alunos, professores adjunts ao projeto, e o professor Josemar de Medeiros Cruz, que me fez a escolha como cooperador, e eis aí, nosso protuário de valor e slaide, CANUDOS FILME E CANUDOS CORDEL: UM SONHO DE LIBERDADE..., o Brasil e sua história de dor, numa Brasil contra os brasileiros, então vejam cordel e filme por inteiro, descubra o Brasil, estude momória, clme por MEMORIAIS e mais filmes para público e para educação, a todos meu abração!...

    ZS >>> o CAVALHEIRO DO AZUL...
    IN BREJO SANTO-CE, BRAZIL.

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  2. VALDIR ESTRELA

    "O sertanejo é antes de tudo um forte”. Com essas palavras Euclides da cunha, em seu livro “os sertões”, conseguiu caracterizar fielmente um Brasil que no final do século XIX notadamente aqui no nordeste passava por fome miséria, e principalmente abandono político. Foi no meio de tantas injustiças e desigualdades sociais que surgiu um anti republicano chamado pelos fiéis de Antônio conselheiro, esse perambulava pelo sertão baiano e a cada dia ganhava vários adeptos até se fixarem em um determinado lugar que ficou conhecido como belo monte. Esse arraial era uma espécie de sociedade igualitária que ganhava proporções alarmantes isso provocou uma onda de inquietações nos grandes detentores de terras e conseqüentemente no governo atuante na época,Floriano Peixoto “o marechal de ferro”. Pois muitos explorados pelos fazendeiros iam buscar uma vida igualitária onde tudo era de todos.

    VALDIR ESTRELA (URCA) CURSO (GEOGRAFIA)

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  3. O filme Guerra de Canudos retrata a fortaleza do sertanejo mesclada pela inocência comovente diante de tamanha violência onde os poderosos derramam toda maldade com o sangue dos injustiçados.
    As cenas mostradas levaram-me a um tempo distante (ainda criança) que os agricultores atacaram a feira livre de Brejo Santo, tomando as mercadorias, correndo com sacas nos ombros e subindo poeira de farinha derramada pelo chão e a fisionomia deles e as roupas eram muito parecidas com a dos personagens do filme. Eu participei daquele ataque como expectadora já que me encontrava na feira e aquilo ficou por muito tempo na minha memória.
    Como diz Euclides da Cunha: “O sertanejo é antes de tudo um forte”! Forte em todos os sentidos, até na ignorância. O filme também impulsionou-me a continuar a leitura do livro Os Sertões!
    Maria Socorro Alves
    Coordenadora Pedagógica do CEJA Joaquim Gomes Basílio

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  4. A saga de Canudos tem cenas que não podemos deixar de avaliar,o cineasta,que focalizou muito bem as dores e fez profiícia que lá existia. Por exemplo, aquela cena que o profeta ANTONIO CONSELHEIRO, ergue sua voz e fala que o demônio se
    aproxima de CANUDOS, de repente aprece um cavalo se experniando com que estava furioso, era realmente um homem dos comandantes do exército republicano, na desparada para com seu exército matar o o povo de CANUDOS e arrancar a cabeça de ANTONIO CONSELHEIRO,e na sua pregação tinha unção as palavras do iluminado e amado por Deus, ANTONIO CONSELHEIRO.
    outra cena triste e angustiante,é quando a mãe pega o filho morto e colo no colo, ali lembra a Virgem da piedade,com Jesus morto cruelmente e ultrapassou a espada de dor de Nossa Senhora, o mesmo acontece com esse senhora na cena do fime CANUDOS, grande cineasta, valeu sua luneta focalizadora dor mais doída.
    E Fechando o comentário dos dramas em cenas,foi quando o general chega e encontra um dos personagens que foi reporter na missão CANUDOS, que aliás, ali era o papel do escritor, EUCLIDES DA CUNHA, e a reposta quando o general disse,exterminamos CANUDOS! E o reporter disse,você não fez nada, apenas um crime.
    Tenho muito mais para extrair desse filme,o governo federal, estadual e do município era bom colocar esse DVD de história a disposição das escolas,fazer um contrato com a nossa querida REDE GLOBO, para uma produção e comentários sobre canudos, isso é mostrar o Brasil aosbrasileiros.

    ZS>>> O Cavalheiro do Azul ...]

    The poet,
    En estudio...
    Brejo Santo- Ce, Brasil.

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  5. Zé, eu é que agradeço a tua colaboração conosco. Acho que foi uma noite especial, pois pudemos juntar mais uma vez o cinema e a literatura. Quem estava presente deve ter gostado tanto da tua fala quanto do filme que exibimos. Agradeço a você e a todos que se fizeram presentes.

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  6. Valdir, antes me perguntava muito sobre os reais sentimentos de quem destruiu Canudos. Tanto daqueles que pegaram em armas para fazê-lo quanto daqueles chamados Senhores da Guerra. Será que realmente acreditavam no que estavam fazendo? Será que viam Canudos realmente como uma ameaça a nação, ou estavam apenas lutando para manter intactos seus privilégios? O que sabemos, com certeza, é que a elite política, econômica, intelectual desse país, tem muita dificuldade de entender a realidade social em que vive seu povo.

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  7. Um crime foi cometido, sem dúvida alguma, meu caro Zé Santana. E acho que podemos, com certeza, fazer um paralelo entre os eventos de canudos e outras chacinas perpetradas pelo Estado brasileiro ao longo da História. Vamos ampliar esse debate?

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  8. Muito interessante a tua analogia, Leda. A terrível situação social em que se encontram alguns sertanejos não justificam, mas nos ajudam a entender certas reações. Tanto em Canudos, quanto nas abomináveis cenas que tu presenciaste se encontram uma oportunidade de enxergarmos o triste país em que vivemos, e pensar uma maneira de mudá-lo.

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  9. Acredito que canudos não era uma ameaça a nação e sim um incomodo para aquela elite,que sem sombra de dúvidas essa tal elite, buscava incessantemente uma forma de manter ileso seus privilégios.


    VALDIR ESTRELA

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  10. VALDIR ESTRELA - Podemos conhecer o intelectual pela forma do comentário expresso, você está de parabéns, não é atoa, que agora será educador da URCA, claro, por prestar prova e ser selecionado, seu crédito e seu mérito, o poeta Zé Santana lhe apoia, agora só uma coisa, eu disse que se você passasse na prova eu fazia teimosamente o vestibular na URCA, está de pé, mas não farei muito esforço pra passar, porque desejo mesmo é o ENEM.
    Voltando as suas colocações sobre Canudos, " O incomodo para aquela elite, que buscava uma forma de manter ileso seus privilégios." Com certeza, você acertou, em cheio, os republicanos só queriam mesmo manter seus privilégios e aquele frase que eles colocarm na bandeira : "ORDEM E RESPEITO, " era só uma cartada, cartada essa para intimidar e fazer valor o poder da força dos crimes bárbaros e as aberrações que fizeram, que até hoje estão impunes, e ainda querendo formar partidos alegandpo defesa do povo, quando é defesa do bolso e dos sossaites elitista, com suas belas palavras que enganam os pobres e fazem enriqueceram cada vez mais, que alías, até hoje essa país chamado Brasil, é o país do "pão e circo," Quando será Valdir estrela, que o Brasil é dos Brasileiros ? E a cidadania é exercida e os direitos dos pobres, doentes e idosos, estão em um plano seguro?
    Leve esses questionamentos seus e de Zé Santana para a URCA, e my embrece for you and Diretora da URCA-CRATO, IN bRAZIL

    ZS >>> O Cavalheiro do Azul..
    The future is here.
    The Center Culture - Zé Santana,
    In Brejo Santo- Ceará, Brazil.

    El Lombre en estudio (español).

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