Neste mês de maio, o CineHistória vem discutindo o tema Trabalho e Humanidade. Dessa forma, convocamos todos vocês a visitarem o nosso blog para que possamos refletir juntos sobre questões como trabalho no mundo atual, coisificação do homem no processo fabril de produção, trabalho infantil e trabalho feminino desvalorizado. Queremos propor também um debate sobre os significados do Dia Internacional do Trabalho.
Esse dia é comemorado desde 1890. Começado na Europa, especialmente a partir dos anarquistas franceses, o movimento logo se espalhou para outros países. A ideia inicial seria a escolha de um dia de grandes manifestações, para como se numa greve geral, todos se reunissem para reivindicar melhores salários e condições de trabalho mais dignas.
A data 1º de Maio foi oficialmente escolhida durante a Segunda Internacional Socialista, realizada em Paris, no ano de 1889. Na verdade era bem conveniente, pois já havia sido marcado para essa data uma grande manifestação nos Estados Unidos em alusão ao 1º de maio de 1886, quando 15 operários foram mortos (mais 8 seriam condenados a forca em 1877) em confronto com policiais. Devido à repercussão do caso, essa data ganhou um especial simbolismo.
Esse dia também é recheado de outras significações que fazem referências à mudança, a renovação. Nos Estados Unidos, acontece o Moving Day, o reajuste nos contratos de aluguéis. Na Europa é uma data em que se comemora o retorno do sol na primavera, marcando o fim do inverno. É o início da germinação das plantas. A idéia geral de que as coisas estavam, portanto, propícias a mudar permeia essa data.
Em nosso país a data começou a ser lembrada em 1892 e foi oficializada como feriado nacional a partir de 1925. O 1º de maio ganhou significado histórico importante com os movimentos operários dos metalúrgicos do ABC, onde em 1980, cerca de 100 mil pessoas se reuniram em torno do seu líder Luiz Inácio Lula da Silva, em um grande ato de manifesto contra as condições de trabalho vigentes.
Em sua origem, esse era um dia de reivindicações, protestos, debates. Hoje ele é simplesmente um feriado. O Dia internacional do trabalho, ou do trabalhador, virou um dia de descanso. O que está por trás disso? A escravidão social pelo trabalho realmente acabou?
Como culminância dessas atividades, exibiremos o filme Tempos modernos, de Charles Chaplin.
Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos dos anos 30. Imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda a sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e a fome. A figura central do filme é Carlitos, o personagem clássico de Chaplin, que ao conseguir emprego numa grande indústria transforma-se em líder grevista.
A película focaliza a vida na sociedade industrial, caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem, e especialização do trabalho. É uma crítica a modernidade e ao capitalismo, representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas idéias “subversivas”.
Contamos com vocês para darmos prosseguimento a esse debate aqui no blog.
Vejam aqui, a título de aquecimento, uma das fantásticas cenas do filme.
Pessoal, comentem o que significa para nós hoje, o pensamento de Robert Owen, que ganhou eco nos movimentos movimentos operários: “oito horas de trabalho, oito horas de repouso e oito horas de lazer”.
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ResponderExcluirVALDIR ESTRELA.
ResponderExcluirOi,tudo bem? primeiramente, agradeço a todos que fazem parte do cinehistória. Bem nessa quarta o filme escolhido foi,TEMPOS MODERNOS de CHARLIE CHAPLIN.Podemos dizer, que essa é uma das obras primas de Chaplin. O filme nos traz uma realidade vivida até hoje.Quem ainda não assistiu prepare-se que é comédia do começo ao fim, mas não se deve esquecer o seu imenso poder critico. chaplin consegue expressar através de sua genialidade uma critica ferrenha criado na quele ambiente fábril. As máquinas subistituem os homens.A alienação: pois o homem passou a ficar preso a máquina, que tal retratar a cena que ele fica dentro das catracas ao meu ver, esse é um exemplo nitido da tal alienação pois ele esta alheio a máquina é tanto que tudo que via pela frente queria apertar até mesmo os botões.Esse descontole entra em consonância com o estilo social que vivemos hoje, uma sociedade meramente capitalista que consome descontroladamente. Enfim, mergulhamos em uma das maiores obras primas que o cinema já viu.
VALDIR ESTRELA!!!!
obrigado a todos e vamos debater!!!!!!!!!
Meu amigo, Professor Josemar, o filme TEMPOS MODERNOS, está em destaque no painel das obras primas, que o genial CHARLIE CHAPLIN, lançou ao mundo. Esse filme para o cine história é de suma importância, o detalhe da fase industrial,que teve inicio na Inglaterra, durante a segunda metade do século XVIII, foi a consolidação do modo de produção, como escreveu alguns filósofos, a separação entre quem produz as riquezas (Os trabalhadores) e quem se apropria delas( Os capitalistas). Aos poucos as Oficinas artesanais são substituidas pelas manufaturadas,aí chegou a DIVISÃO DO TRABALHO, o trabalhador se especializa numa etapa de produção.
ResponderExcluirA fase industrial é o advento fabril,e nessa fase a maquinofatura o trabalhador perde a condição de fazer uso da máquina e passa a ser regido por ela, foi o que demonstrou o personagem central de TEMPOS MODERNOS, ingenuamente o trabalhador se lança no trabalho e desafio de dominar a máquina e sofrer o atrapalhamento na linha de montagem, ou, melhor linha de produção, onde a doença, debilita sua mente.
Esse Filme serve para duas áreas educacionais: HISTÓRIA E PSICOLOGIA, a história documenta a fase industrial, e a psicologia demonstra sinais de doenças na produção fabril,
Muito se tem a extrair da riqueza de TEMPOS MODERNOS, além de prevê os tempos vindouros, TEMPOS MODERNOS, Charlie Chaplin fez profecia, que a linha de produção,seria também a fabrica de doentes mentais.
Parabéns, por escolher TEMPOS MODERNOS,
Eu estou aqui em NATAL mas acompanhando tudo pelo blog.
Embrace for you, Josemar and equip CEJAS,
The poet ZS >>> O Cavalheiro do Azul...
Diretamente de Natal.
Valdir, fico contente que você tenha gostado do filme. Tinha certeza que isso iria acontecer. Obrigado mais uma vez pela presença!
ResponderExcluirChaplin é mesmo genial. Rimos o tempo inteiro, mas ao mesmo tempo, refletimos sobre as críticas cortantes que ele faz. O que ele diria do mundo atual, onde estamos realmente dependentes das máquinas?
Caro amigo Zé Santana, é uma pena que vocês não pode estar presente na exibição do filme. Zé, ninguém saiu sequer para o banheiro durante a projeção. Todos riram bastante. Certamente você teria enriquecido-nos com a sua presença. Porém tua participação no blog é sempre constante e oportuna. Na próxima estaremos juntos!
ResponderExcluirEu achei interessante porque mostra naquele tempo o trabalho manual. É engraçado na hora que Carlitos se atrapalha na máquina com os parafusos e também quando ele é engolido pelas máquinas.
ResponderExcluirIsrael Alves, EJA Médio do CEJA Joaquim Gomes Basílio.
O filme de Chaplin é na realidade uma crítica ao industrialismo e a modernidade como na cena que Carlitos começa a jogar óleo em todo mundo, era uma maneira que ele achou para passar as pessoas que eles se comportavam como robôs, trabalhando como escravos sem tempo para descansar. Outra cena que defini como eles estavam sendo é quando o patrão mandou testar a máquina que dava comida aos empregados, com eles trabalhando na linha de produção.
ResponderExcluirAnderson Santos Ribeiro, EJA Médio do CEJA Joaquim Gomes Basílio.
O trabalho no regime de especialização escraviza o trabalhador e Charles Chaplin mostrou isso muito bem no filme Tempos Modernos.
ResponderExcluirCícero Anderson, EJA Médio do CEJA Joaquim Gomes Basílio.
O filme Tempos Modernos é muito interessante pois conta a história de 1936, quando a maior parte da população fica desempregada. Carlitos começa a trabalhar numa grande indústria onde é confundido com líder grevista. A visão de Chaplin sobre isso gerou muita polêmica, motivo que fez muita gente ter ficado contra ele, gerando boicotes, mesma assim o filme é considerado hoje um clássico da história do cinema.
ResponderExcluirFabrício Brandão dos Santos, EJA Médio do CEJA Joaquim Gomes Basílio.
Retrata a invasão industrial no meio urbano, onde classes operárias eram submetidas a horas excessivas em sua jornada de trabalho e baixo custo salarial, isso ocasionava lesões mentais, devido ao alto stress. Surge então os movimentos operários, greves. Devido a esses movimentos, empresas fecham suas portas, aumentando ainda mais o caos. A crise de 29 nos Estados Unidos é o pano de fundo para Chaplin fazer sua crítica a industrialização como regime social.
ResponderExcluirJocélio Jeremias, EJA Médio do CEJA Joaquim Gomes Basílio.
O filme retrata a vida urbana dos Estados Unidos nos anos 30, após a crise de 29. Ela atingiu toda a sociedade americana, levando grande parte da população ao desemprego e a fome, três anos após a crise de 29, a produção industrial americana reduziu-se pela metade, milhões de pessoas passavam fome e Carlitos é o personagem que vai retratar essa situação. Belo filme!
ResponderExcluirFrancisca Ana, EJA Médio do CEJA Joaquim Gomes Basílio.
O Projeto CineHistória que está sendo desenvolvido no CEJA Joaquim Gomes Basílio com os alunos da EJA, professoras e organizado pelo professor Josemar.
ResponderExcluirPromove uma aprendizagem dinâmica, prazerosa, bem mais fácil e proveitosa, o mesmo é realizado da seguinte forma: antes de cada sessão é feito o estudo do tema com alunos e os professores, os filmes são selecionados e apresentados no laboratório de informática. Os alunos ficam bastante concentrados e empolgados e para aprimorar após cada sessão, o professor Josemar faz comentários com muito entusiasmo e precisão. Não basta ser professor, tem que ser diferente. Parabéns Josemar pelo desempeno e pelo sucesso.
Professora Margarida Pires
Há uma necessidade educacional de bons educadores em linha de prontidão, para anunciar os efeitos de um sistema que arraza os recusos naturais, matam vidas, e corrói o planeta, minando sofrimentos e desespero nas comunidas existentes. Tudo nessa vida passa pelos direitos e deveres, e na pendencia da cidadania vamos perdendo mercados e disposição na luta.
ResponderExcluirQuandfo calamos e não comentamos situações indesajáveis direcionada as atitudes contrárias ao bem-viver, diminuimos as qualidades de vida, e todo universos, "vive as dores do parto."
Mas há uma esperança latente no que lançou a campanha da fraternidade, se lutarmos no hoje evitaremos o povir, tem um pensador que diz: " Não importa o ontem, esquecemos os erros do passado, e vivemos o hoje para melhorar o futuro.
Podemos entender que duas forças dominam o mundo: O DINHEIRO E A POLÍTICA, mas há uma terceira em contrapartida, O CONHECIMENTO, que corrige falhas e aponta dias melhores, é a tal brexa que os sábios entram e discordam dos erros. Rezemos e pedimos a Deus, que coloque a sabedoria dos iluminados homens para salvar nosso planeta tão chagado e tão difícil caminhar.
Mudemos os sistemas, evitemos disperdícios, começando em nós e mostrando aos alunos o bom desempenho que gera vidas, podemos também engrossar essa fila, e os poderes, políticos e jurídicos, se unem nessa ação benéfica que tanto precisa nosso planeta, e respiremos melhor, e qualifiquemos o espaço e o tempo, Deus agrace e sua magnifica Obra continuará e a raça humana não se exterminará.
As ideais são campos de solução, desde o inicio da era filósófica, até hoje os bons pensadores melhoram vidas e sistemas.
My embracew for equi CEJAS in Brejo Santo-Ce, Brazil.
The Poet, and write e dramaturgo,
ZS >>> O cavalheiro do Azul...